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Após a decisão da Prefeitura do Rio em Junho do ano passado de despadronizar todos os ônibus do Município, cerca de 83% das empresas já estão operando com os novos layouts. | Moradores da Ilha do Governador aprovam a criação da linha LECD32 que beneficiou diversos passageiros do Bancários e região, entretanto, insulanos residentes no antigo traçado que iria pelo Cocotá e Estr. do Galeão não ficaram muito contentes com a alteração do trajeto. | Acompanhe essas e outras notícias em nossa página inicial.

Moradores de Nilópolis pedem a circulação de ônibus pela a madrugada.

Todos os dias, quando sai do trabalho, em Bonsucesso, às 22h, Cássio Cunha, de 23 anos, ainda tem que enfrentar pelo menos duas horas de viagem até sua casa, no Paiol. Mas não por conta do trânsito. Ele, como tantos outros nilopolitanos que dependem de transporte público à noite, amarga horas de espera por um ônibus. Basta percorrer os pontos de ônibus do município, durante a madrugada e observar a quantidade de pessoas cansadas, reclamando e querendo chegar logo em casa e muitas das vezes a espera é em vão.
Como a maioria das linhas municipais que rodam em Nilópolis só circula até a meia-noite, quem chega ao município após esse horário, fica a mercê das poucas linhas intermunicipais que operam até mais tarde e apenas o Centro e bairros próximos contam com o serviço. “Conseguir um ônibus à noite é outra jornada, só que sem remuneração. Quando chego antes de meia-noite ainda consigo embarcar no último ônibus, mas quando chego mais tarde, o jeito é esperar pelo ônibus que vai para São João”, resumiu Cássio.
Além de não haver linhas circulando na madrugada, há ocasiões que nem mesmo o último ônibus passa ou passou adiantado, fazendo com que os passageiros fiquem no ponto a toda, como foi o caso da cozinheira Denise Miranda. “Tem dias em que o último carro, que geralmente passa às 23h, não chega e ninguém avisa. Já fiquei mais de duas horas mofando”, contou Denise, acrescentando que ficou a pé com outras seis pessoas.
Paulo Cezar Ribeiro, professor de engenharia de transportes da Coppe, diz que uma boa sinalização é importante. “Uma sinalização eletrônica que informasse o horário do próximo ônibus já ajudaria. Isso existe em outros países, a tecnologia permite”, sugeriu.

Ir de táxi é mais caro e também não está fácil

Outra alternativa, porém mais cara, são os táxis, que diferente dos ônibus, circulam 24h, mas a tarifa afasta o passageiro do dia-a-dia. “Os táxis estão sempre rodando, mas não tenho como pagar R$ 10 todo dia e então acabo indo a pé mesmo”, disse o estudante Jairo Martins.
Quem quer chegar em alguns bairros, também enfrenta a recusa de muitos motoristas, sob o argumento de que não há garantia de conseguir passageiros para a volta, além do risco de assaltos. “Depois das 22h, costumo pegar apenas passageiros que já são conhecidos ou para bairros menos perigosos. Infelizmente não podemos arriscar e sei do sufoco que o povo passa, mas a insegurança atrapalho o nosso serviço”, contou um taxista que preferiu não se identificar.
Fonte: Nilópolis Online

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