
Logo após, Ramiro ainda mostra que se comunica em inglês e espanhol com um grupo de italianos e de argentinos. “Está aprovado. Atendeu a nós melhor do que fazem lá na nossa terra”, brincou o casal de argentinos Macarena Medina, de 27, e Guilhermo Lura, de 29 anos, recebidos com várias saudações, todas em espanhol.
Naquela tarde, ainda faltou Ramiro Marques falar em francês que, assim como o alemão, aprendeu no itinerário com os usuários, por iniciativa própria. O inglês e espanhol já entraram na rota do trocador por intermédio de políticas de aperfeiçoamento do colaborador na empresa onde trabalha, a São Silvestre, que ofereceu os cursos gratuitamente - oportunidade agarrada logo na estreia na profissão do rodoviário, há cinco anos. De lá para cá, Ramiro se esforça para não deixar as lições caírem no esquecimento e, na rotina, procura sempre treinar a cada embarque de visitantes internacionais."Quero sempre fazer o meu melhor, ser agradável e prestativo. E é com qualquer passageiro, brasileiro aqui também é bem recebido", garantiu.
E em meio de tanta troca, o cobrador tem uma sugestão para a cidade maravilhosa, cenário de tantos eventos mundiais, porém, ainda com notável dificuldade de recepção nos serviços espalhados pela cidade. "É preciso ter mais pontos de atendimento ao turista e, principalmente, onde os agentes saibam orientá-los sobre a condução que passa em cada lugar. Na Jornada Mundial da Juventude, por exemplo, muitos ficaram com dúvidas simples", opinou Ramiro.
Fonte: O Dia.
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