Em cerca de 20 quilômetros do BRT Transoeste, o EXTRA encontrou ontem pelo menos sete pontos críticos no asfalto. Trechos com o asfalto cedendo, esburacados ou apresentando desnível são um risco à segurança de passageiros.
Para ir ao trabalho, na Barra da Tijuca, a copeira Fátima Lopes, de 50 anos, encontra diariamente muitas irregularidades pelo caminho. A 50 metros da estação Curral Falso, em Paciência, quatro crateras são quase um obstáculo para quem chega ou parte da plataforma.
— Além de ir em pé, ainda vamos pulando. Para quem tem problema de hérnia, como eu, é um sofrimento — lamentou Fátima.
A 500 metros da estação Notre Dame, no Recreio, na pista sentido Santa Cruz, um bueiro sem tampa é outra ameaça.
— Temos que reduzir para não machucar o passageiro, mas isso quebra a mola do ônibus. Um colega já quebrou — contou um motorista, que não quis se identificar.
A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos disse que vai vistoriar os trechos da Transoeste no entorno das estações citadas para identificar possíveis danos e avaliar reparos cabíveis. Após essa visita técnica, vai programar serviços de recuperação da via.
Onde estão os problemas:
Dom Bosco
A 200 metros da estação, na pista sentido Barra da Tijuca, trecho do asfalto recapeado e irregular. Em alguns pontos, muitos buracos.
Notre Dame
A cerca de 500 metros da estação, um bueiro sem tampa virou uma cratera na pista sentido Santa Cruz, onde passam os ônibus BRT.
Pontal
O asfalto recapeado está cedendo e formando desnível na pista, a 200 metros da estação, na pista sentido Barra.
Curral Falso
A 50 metros da estação, na pista sentido Barra da Tijuca, crateras fazem os passageiros pularem dentro dos ônibus. Motoristas são obrigados a reduzir a velocidade. Com isso, alguns passageiros reclamam, a viagem atrasa.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Queremos saber sua opinião. Comente abaixo.