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Após a decisão da Prefeitura do Rio em Junho do ano passado de despadronizar todos os ônibus do Município, cerca de 83% das empresas já estão operando com os novos layouts. | Moradores da Ilha do Governador aprovam a criação da linha LECD32 que beneficiou diversos passageiros do Bancários e região, entretanto, insulanos residentes no antigo traçado que iria pelo Cocotá e Estr. do Galeão não ficaram muito contentes com a alteração do trajeto. | Acompanhe essas e outras notícias em nossa página inicial.

História: Rio de Janeiro já fez teste com Trolébus.


Trólebus – 65 anos no Brasil: Se é viável, por que não investir?
Veículos e redes tiveram evolução tecnológica que minimizou a ocorrência de problemas antigos, como pouca flexibilidade. Grupo questiona poder público pelo fato de os trólebus não estarem nos planos para os transportes de São Paulo
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MARCOS GALESI
O sistema trólebus no Brasil começou há 65 anos na cidade de São Paulo, servindo depois de referência para muitas capitais do Brasil como Salvador, Belo Horizonte,Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife.
O nosso trólebus iniciou as operações com a promessa de substituir o serviço de bondes de São Paulo que foi equivocadamente desativado por causa do imediatismo.
Claro que não foi um processo rápido. Em 1968 era extinto o serviço de bondes de São Paulo, “em nome do progresso”.
No entanto, os trólebus nesta época já sofriam ameaças. Já nas décadas de 1960 e 1970 se falava em desativação dos trólebus por praticamente as mesmas razões políticas dos anos 2000. E realmente muitos sistemas foram desativados em várias capitais como Salvador, Rio de Janeiro ,Porto Alegre e Belo Horizonte.
Na cidade de São Paulo, no ano de 1973, nós tínhamos 192 trólebus operando em diversas linhas como no Jd Paulistano, Praça Nossa Senhora do Brasil, Mandaqui, Tucuruvi, Jóquei Clube, Pinheiros, Belém, Cardoso de Almeida, Ipiranga, Agua Rasa, Silvio Romero, Machado de Assis.
Relação de linhas:
104 Santa Teresinha – Cásper Líbero
107 Tucuruvi – Cásper Líbero
216 M de Assis – Cardoso de Almeida
302 Água Rasa – Praça da Sé
303 Santana – Ipiranga
305 Jd. Vila Formosa – Praça da Sé
310 Silvio Romero – Praça da Sé
501 M. de Assis – Praça da Sé
503 Gentil de Moura – Praça da Sé
505 Margarida Maria – Praça da Sé
601 Jd. Paulistano – Praça Ramos
602 Joquéi Clube – Praça Ramos
604 Belém – Pinheiros 706 Belém – Cardoso de Almeida
801 Pq. Peruche – Cásper Líbero
902 Mandaqui – Cásper Líbero
No Estado de São Paulo, tínhamos sistema em Araraquara (anos 50/60).
Em 1977, estávamos vivendo uma grande crise do petróleo e foi traçado todo um plano para mobilidade de corredores que seriam com linhas troncais de trólebus e alimentadores a diesel. Este projeto se chamava Sistran, idealizado pelo Engenheiro Adriano Murgel Branco.
Neste plano eram considerados veículos maiores (12 Metros) e níveis elevados de conforto e segurança.
As fabricantes Caio, Ciferal e a Marcopolo demonstravam suas carrocerias nas especificações do projeto PADRON , concebido a partir de 1979.
Na cidade de São Paulo, o sistema começou a ser expandido, na época tínhamos 192 trólebus, mas até 1998 chegamos a ter no Sistema Trolebus de forma integrada 550 trólebus, só na cidade de São Paulo Isso sem contar os novos sistemas que foram concebidos em 1982 em Ribeirão Preto, e Rio Claro que se arriscou a ter um sistema, e sem contar na revitalização do sistema de Araraquara. No Brasil em 1982 também houve a revitalização do sistema de Recife promovido pelo Geipot órgão que subsidiava os sistemas de transporte à época.
Quando falamos em REVITALIZAÇÃO não esquecemos dos sistemas de São Paulo, Araraquara e Recife.
Através do Geipot foram traçados planos para novos sistemas como Belo Horizonte e Campinas, planos que não foram para frente porque a partir de 1988 o governo federal não estava mais subsidiando o sistema. Isso fez com que, por exemplo, o sistema de Rio Claro fosse extinto.
Houve época que o subsídio beneficiava até a população. Os trólebus chegaram a ter uma tarifa menor do que os ônibus diesel na cidade de São Paulo.
Com o subsídio, novas linhas de trólebus foram criadas dentro do projeto Sistran. Podemos citar que a primeira linha do novo projeto de trolebus era a 3160 Vila Prudente – Pq Dom Pedro. Logo depois foi criada a linha 2340 Penha – Pq Dom Pedro, a linha 2280 Vila Carrão – Pq D Pedro e em seguida as linhas 9300 Casa Verde – Centro, 6500 Santo Amaro – Bandeira, 775T Santa Cruz – Santo Amaro e assim por diante.
Em 1985 (se não me falha a memória) inicia se a construção de vários terminais de ônibus, sendo os primeiros Vila Prudente e Penha, seguidos pelo Terminal Vila Carrão, Casa Verde, a construção do corredor Santo Amaro com 4 redes bifilar, sendo 2 sentido Bandeira e 2 sentido Santo Amaro.
Como vemos, os anos de 80/90 foram promissores para o Sistema Trólebus.

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